Depois de meses de investigações, policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deiccor) do Rio Grande do Norte conseguiram desarticular uma quadrilha apontada como uma das maiores do interior do Nordeste e responsável por explosões e assaltos a bancos nos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Seis pessoas foram presas e duas morreram ontem durante uma troca de tiros com a polícia, entre eles o líder do bando, identificado como Sueldo Lopes Guimarães.
Na Paraíba, a polícia suspeita que a quadrilha teria roubado pelo menos seis agências bancárias, nas cidades de Sapé, São Mamede, Mataraca, Mamanguape, Jacaraú e Baía da Traição. As estimativas da polícia são de que as ações praticadas pelo grupo nos municípios paraibanos tenham causado um prejuízo superior a R$ 1 milhão. Apenas na explosão do Banco do Brasil de São Mamede, por exemplo, ocorrida no dia 4 de novembro do ano passado, os criminosos teriam roubado R$ 450 mil.
As prisões aconteceram na zona rural do município de Goianinha-RN. Durante a ‘Operação Cash’, foram detidos André Luís Nobre de Sena, Francisco de Assis Ananias dos Santos, Márcio Gomes da Silva, Evangelista Matias da Silva, Juliano Mendes da Silva, e Genilson Nobre de Sena, enquanto um bandido identificado como Daniel e o chefe do bando, Sueldo Lopes, foram mortos.
No Rio Grande do Norte, os homens teriam roubado bancos em pelo menos sete municípios: Natal, Goianinha, Brejinho, Boa Saúde, Nova Cruz, Monte das Gameleiras e São João do Sabugi. Com o grupo foram encontrados revólveres calibre 38 e pistolas ponto 40, um veículo proveniente de roubo, dois notebooks e celulares. “Esse pessoal estava pronto para atacar mais um banco aqui no Rio Grande do Norte. Eles estavam à espera somente de mais quatro paraibanos que viriam da Paraíba para se unir ao grupo. Na Paraíba já tinham feito assaltos em Sapé e em outras cidades que fazem fronteira com o Rio Grande do Norte. O líder da quadrilha foi quem introduziu o uso de explosivos aqui no estado, trazendo essa prática da Paraíba”, observou a delegada do Deiccor, Sheila Freitas.
jornaldaparaiba
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